16.12.12

‎"Se é tão tão e tem tem tem, tem que ter algum defeito."




"E se a estrada nos levar
Noite fora até mar

Páro na beira da esperança
Com a luzinha a alumiar"

29.11.11

.

"Sometimes I feel like throwing my hands up in the air...
But you've got the love I need To see me through"

6.1.11

Obrigada!

Às vezes o melhor está mesmo à frente dos nossos olhos, e custa-nos abri-los, sentir a luz, olhar em frente. 
A percepção torna-se difícil quando queremos ser cegos, pobres o que davam tudo para ver a beleza do que nós desperdiçamos. Mas após tantas voltas que a vida dá, conseguimos olhar em frente e ver com clareza.

 Apenas uma palavra me surge
Obrigada!

12.12.10

silêncio

"Há uma altura em que deixamos de ser poetas. Não por falta de inspiração ou preguiça, mas por haver palavras a mais a serem escritas e pouco espaço livre no universo no meio de tanto desespero por algo profundo. Todos passamos por lá, uns mais tarde que outros: a altura de dar sentido ao percurso. E se o percurso não tem sentido, inventa-se! Há uma altura em que todos querem ser poetas, há uma altura em que temos que deixar o barulho serenar."

29.6.10

110º Aniversário

"Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry (29 de junho de 1900Lyon - 31 de julho de 1944Mar Mediterrâneo) foi um escritor, ilustrador e piloto daSegunda Guerra Mundial, terceiro filho do conde Jean Saint-Exupéry e da condessa Marie Foscolombe."

13.6.10

...e ainda FP!

«Não sou nada. 
Nunca serei nada. 
Não posso querer ser nada. 
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.»

122º Aniversário de Nascimento de Fernando Pessoa

E porque hoje se comemora o 122º aniversário de nascimento do grandioso Fernando Pessoa...




Aniversário


"No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.

Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo,
O que fui de coração e parentesco.
O que fui de serões de meia-província,
O que fui de amarem-me e eu ser menino,
O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui...
A que distância!...
(Nem o acho...)
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!

O que eu sou hoje é como a humidade no corredor do fim da casa,
Pondo grelado nas paredes...
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas
lágrimas),
O que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos,
É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio...

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,
Por uma viagem metafísica e carnal,
Com uma dualidade de eu para mim...
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!

Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos,
O aparador com muitas coisas — doces, frutas o resto na sombra debaixo do alçado —,
As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa, 
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...

Pára, meu coração!
Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!...

O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!..."



Fernando Pessoa


(Álvaro de Campos)

21.5.10

Meio cheio ou meio vazio

«Meio cheio ou meio vazio?
É engraçado como tudo na vida pode ser visto de uma destas formas.
O começo de uma história a dois ou um beijo de despedida?
A pressa de sair ou a vontade de chegar?
Este lugar está meio cheio ou meio vazio?
Uma hora à espera de alguém ou 60 minutos consigo própria?
Uma escolha como outra qualquer ou a escolha de quem prefere o lado cheio da vida

15.5.10

E deixas-te ficar...


...e deixas-te ficar. Sem saber como nem porquê...
Simplesmente ficar. Porque o sorriso é maior, porque as emoções são reais, porque o olhar é cúmplice, porque as mãos se dão.
Não entendes como nem porquê, mas é puro e sincero, verdadeiro.
Magia!
Sentes os cheiros, as cores os sons e as palavras. Ouves as vozes, os sorrisos e as gargalhadas, vês as lágrimas pintadas.
Euforia!
Saltas, gritas, corres.. e deixas-te ficar...
Aqui é o lugar, aqui é o momento.
Vês as gaivotas voar e queres partir... Sem prazo nem destino. Só com a ambição de partir sem saber onde chegar. Mas deixas-te ficar.
Adrenalina na luta contra ti!
Arriscar. Não mata mas dói. E a dor um dia vai passar, mesmo que te deixes ficar...
Os cheiros pedem-te outro lugar, pedem-te ar para respirar. 
Memórias. Apagar. Para poderes ficar.
Aprendes novamente a caminhar... Um pé, outro pé... Sim, não é voar. Já acordaste...
Nostalgia! Abraços...
Sorris...
E deixas-te ficar.

12.5.10

Tenho...



Tenho palavras soltas perdidas por escrever... Tenho sombras vividas a escurecer o meu andar... Tenho vontades de sonhos e vidas por viver... Tenho alegria e cansaço, sorrisos e maravilhas, água a escorrer!
Não tenho a certeza de querer perceber, de querer ver o papel borratado, de querer focar essas imagens...
Não tenho a certeza de querer saber o que vai para lá da sombra que me embrulha e me sufoca. O que fica por trás dos cabelos que misturam sentimentos perdidos ao acaso. O que morre na margem do rio sem nunca ser entendido.
Tenho tanto por dizer... Escrever na areia e deixar o mar apagar... Limpar, levar, apagar... Deixar o mundo girar. E voltar, aterrar, assentar... Deixar o tempo voar!

8.5.10

Porto










«Uma ponte de ferro um barquinho a passar»

O Porto é vida, são pessoas que pisam as calçadas todos os dias, são cores, são cheiros, é alegria vivida e sentida na baixa aos sábados de manhã, são pessoas apressadas nos Aliados para apanhar o autocarro, são pontes bonitas a cobrir o Douro, são fachadas antigas a desmoronarem-se, são pessoas nas varandas a conversar, é a festa na rua no S. João, pessoas a dançar nas ruelas da Ribeira. O Porto é a Torre dos Clérigos e a vista sobre a cidade, é a Avenida da Boavista até à Foz, é Serralves e o Palácio de Cristal. São velhotes no Castelo do Queijo a ver o mar, é o funicular dos Guindais até à Ribeira, é o Largo da Sé, são balões de S. João e barcos rabelos no Douro. São ruas inclinadas e o metro a passar, são comboios a partir e a chegar, é música em Santa Catarina, é azáfama das compras no Natal. É a Rotunda da Boavista e a Casa da Música, é a tranquilidade do Jardim Botânico, é o Piolho, a Fonte dos Leões e as Galerias de Paris. 

O Porto é....
... tanto por descobrir!


22.3.10

Ephata 2010



«Os meus dias começa(ra)m aqui!»




Com vocês (:

10.2.10

O Livro do Desassossego

«Ser compreendido é prostituir-se


O LIVRO DO DESASSOSSEGO

Fernando Pessoa texto
Michel van der Aa música, vídeo e direcção
REMIX ENSEMBLE
Ed Spanjaard direcção musical
João Reis actor
Ana Moura participação especial no vídeo

2.2.10

«And I'm addicted to the joy that the little things
Those little things
The little things they bring»

22.1.10

Se os sonhos existem, eles moram aqui, onde a terra é salmão e o ar que respiro sabe a mel.
...no lugar onde os contos de fada podem acontecer!
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