2.7.08


Com o leve bater de asas de uma borboleta o meu mundo muda. O conto de fadas transforma-se em pesadelo. O príncipe tranforma-se em sapo.
E o laranja vivo torna-se cinza, e lentamente fica negro como o carvão.
Não soubeste sentir a brisa primaveril invadir o teu rosto, o cheiro das flores, não soubeste olhar o azul do céu, nem distinguir as cores do arco íris.
Fugiste dos caminhos traçados e fizeste-me aventurar por prados verdes, repletos de flores selvagens, sob um céu tão azul que parecia o oceano.
E rebolamos em conjunto, misturando o verde e o roxo, com o branco amarelo e azul.
Entre pinos, piruetas e cambalhotas, paramos deitados, de olhos cerrados a ouvir os magníficos sons da natureza. E quando abri os olhos, para apreciar a beleza da paisagem, tu já não estavas, e a natureza tinha morrido.
A aventura chegara ao fim.
A prisão de sentimentos misturada com o sabor da liberdade.
Sorri e chorei. Choveu.. Fez sol. Surgiu um arco-íris que já não viste.
E perdi-te.
Já não sei de ti, nem se voltaste ao caminho traçado.
Já não sei se ainda queres, já não sei se ainda quero...
Sorrio, e espero o que tens para me dar.

3 comentários:

Anabela Magalhães disse...

Lindo o texto... aproximações com os textos da Vera?!
Amanhã vai haver sol e o céu vai estar azul!!!

CuiShLe disse...

nao seii, ja dei por la uma vista de olhos, mas ainda nao li grande coisa. nao ficou mt a meu gosto.
Cortaram me a inspiração a meio e foi difícil recomeçar. e já voltou a acontecer, mas pronto... =)

xas disse...

Isto lembrou-me o "efeito borboleta", viste o filme?

Já te disse uma vez que aquilo que queres depende só de ti.
A tua primavera, o teu conto de fadas... és tu que tens que escrever.
Não sei se acreditas ou não...