22.10.09

Sempre, para sempre


«Há amor amigo, amor rebelde, amor antigo, amor da pele. Há amor tão longe, amor distante, amor de olhos, amor de amante. Há amor de inverno, amor de verão, amor que rouba como um ladrão. Há amor passageiro, amor não amado, amor que aparece, amor descartado. Há amor despido, amor ausente, amor de corpo e sangue, bem quente. Há amor adulto, amor pensado, amor sem insulto, mas nunca, nunca tocado. Há amor secreto de cheiro intenso, amor tão próximo, amor de incenso. Há amor que mata, amor que mente, amor que nada, mas nada te faz contente, me faz contente. Há amor tão fraco, amor não assumido, amor de quarto, que faz sentido. Há amor eterno, sem nunca, talvez, amor tão certo, que acaba de vez. Há amor de certezas, que não trará dor, amor que afinal é amor, sem amor. O amor é tudo, tudo isto e nada disto. Para tanta gente é acabar de maneira igual e recomeçar um amor diferente, sempre, para sempre, para sempre

Um comentário:

Carla Dias disse...

lindo... tive um serão fastástico este verão, no parque de campismo de milfontes com os amigos do peito a reflectirmos acerca dessa música.